‘StayOver Fátima-Tomar’ é uma nova proposta de visita à região do Médio Tejo, uma região vasta e repleta de misticismos, pontificada pelos ‘altares da fé mariana’’ e pelo património milenar monumental, que enchem de orgulho os seus habitantes e deixam todos os visitantes deslumbrados.
É um novo guião de visita que se abre para a descoberta de uma centralidade turística ainda por desvendar na sua plenitude. Localizado no Centro de Portugal, a norte do Rio Tejo (o Ribatejo Norte) a região do Médio Tejo estende-se ao longo da antiga ‘linha militar defensiva’ composta por seis castelos e fortificações - Almourol, Abrantes, Ourém, Tomar, Torres Novas e Sertã - que se estruturou no entrançado dos rios Tejo, Zêzere, Nabão, Almonda e Alviela.
O Médio Tejo acolhe os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. Os limites territoriais convivem com a proximidade dos distritos de Guarda (norte), Leiria (norte e noroeste), Portalegre (este), Évora (sudeste e sul), Setúbal (sul) e Lisboa (oeste), salientando-se no seu interior o Centro Geodésico de Portugal Continental, os terrenos montanhosos do maciço calcário estremenho (serras de Aire e Candeeiros) e a extensa rede hidrográfica da bacia terciária do Tejo-Sado (nascentes, ribeiras, piscinas naturais e albufeiras).
As paisagens florestais e agrícolas são predominantes, assim como a presença do rio Tejo, que na sua passagem pela região recebe as águas de quatro rios, dois deles “filhos da terra” (Alviela e Almonda, cujas nascentes se situam em Alcanena e Torres Novas, respetivamente) e outros dois provenientes do resto do país (Zêzere e um dos seus afluentes, o Nabão).
Os caudais dos rios Alviela, Almonda, Nabão e Zêzere serpenteiam pelos concelhos de Alcanena, Torres Novas, Ourém, Tomar, Ferreira do Zêzere e Constância até chegarem ao Tejo, o maior rio da Península Ibérica. Desfrute das várias praias fluviais que existem no território do Médio Tejo são o local ideal para desfrutar dos dias de mais calor em harmonia com a natureza. Refresque-se nas águas límpidas dos rios e das várias ribeiras da região, enquanto se maravilha com as circundantes paisagens verdejantes.
Se preferir a aventura ao descanso, pode também praticar vários desportos náuticos, como wakeboard, vela, remo, canoagem, windsurf e jet ski, ou passear de caiaque e de gaivota. Existem pistas de “cables”, para a iniciação na prática de wakeboard, em praias fluviais de cinco concelhos da região: Aldeia do Mato (Abrantes), Lago Azul (Ferreira do Zêzere), Trízio (Sertã), Praia dos Montes (Tomar) e Fernandaires (Vila de Rei).
A Basílica de Nossa Senhora do Rosário, com início de construção em 1928 e aclamada em 1954 por Pio XII, foi edificada sobretudo com calcário branco extraído do maciço calcário estremenho e exibe peças das oficinas do Vaticano. O interior ostenta quinze altares em representação dos mistérios do rosário e a colunata é composta por 200 colunas e meias colunas, bem como por 14 altares.
Na Capelinha das Aparições, o pedestal da imagem de Nossa Senhora marca o sítio onde estava a azinheira sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos. Embora tenha sido sujeita a várias alterações ao longo dos anos, mantém os traços de uma ermida popular.
A mais recente Basílica da Santíssima Trindade, inaugurada em 2007, foi projetada pelo arquiteto greco-ortodoxo Alexandros Tombazis. Caracteriza-se por ser circular, com 125 metros de diâmetro, e ter capacidade para 8500 pessoas sentadas em volta do altar. O Convento de Cristo e o Parque de Escultura Contemporânea Almourol são outros exemplos dos recursos endógenos existentes no Médio Tejo, cuja diversidade caracteriza esta região situada a dois passos de Lisboa e do Porto.
O Médio Tejo convoca-nos para a descoberta, para a curiosidade do advir e das coisas. Quando viajamos procuramos o conhecimento e o calor das palavras ditas por gentes que, na paixão do sentir, nos revelam os segredos do seu território e as memórias que lhes marcam as origens. Também nos socorremos de profissionais treinados na arte de nos fazer sonhar através dos tempos e das palavras, e embalamos na mestria desses exímios contadores de estórias, que nos fazem levitar sobre os recantos das pedras, e para além das copas partimos para ouvir os murmúrios das paisagens e dos rios, quais fitas de um tempo imemorial, cravadas de belezas singulares.
Depois procuramos a autenticidade dos lugares, num tempo que por momentos pára; pára para podermos carregar tudo aquilo que, no regresso, nos permita desafiar a vida e os fados, compreender ‘de onde vimos’ e discernir ‘para onde queremos ir’, e engrandecer a nossa existência em comunhão com o que nos rodeia.
O Médio Tejo tem tudo isto, e está aqui tão perto … e tem as gentes e o tempo como o melhor guia turístico … e tem os contadores de estórias que tão bem nos sabem ‘levar’ faz-lhe um convite ao qual não pode ficar indiferente: uma região a descobrir, um território místico e espiritual a desvendar, com tantas experiências onde vai querer mergulhar.
O tempo é mesmo porventura o melhor guião turístico. Este ‘agente cronológico’ esteve sempre cá e cresceu a ver as histórias passar. Viu passar por ele décadas, séculos, eras. Guarda as melhores memórias, conta as melhores histórias, ninguém melhor que ele para nos descrever uma região a descobrir. E estará sempre cá.
Uma região outrora pujante centro militar, e depois também industrial, movida pelo progresso tecnológico e uma avidez de vanguarda, que hoje tenta preservar as suas memórias, as suas lendas e o património etnográfico nas artes plásticas, esculpidas em ferro ou pintadas em paredes.
Uma região onde a comunhão com a natureza pode levar-nos a refrescar nas águas límpidas dos rios e das ribeiras ou procurar a aventura nos desportos náuticos ou na exploração dos trilhos e percursos que abundam nos montes e vales do Médio Tejo.
Tudo isto foi presenciado pelo tempo, o guia que escolhemos para vos oferecer esta região a descobrir. Uma região onde 6 castelos vigiam o serpentear dos 5 rios, ladeados por montanhas xistosas e mágicas, escondendo os segredos dos antigos habitantes templários.
Dê-nos o seu tempo e nós devolvemo-lo em experiência(s). Não se vai arrepender.
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